sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

A EXISTÊNCIA INEXISTENTE

Eu já não sei mais se existo, ao menos aqui.

Eu já não sei mais se desisto, ao menos daqui, como desisti.

Das úlceras que a vida nos dá provem aquele sentimento criacional, misturado com a tristeza da alma e a dor do peito, influenciando-nos a verborrear aquilo que a gente sente dentro da gente.
Senti saudade da escrita. Nesse período em que afastei-me, nem o amor e nem as dores foram suficientes para serem o estopim de uma verborreia qualquer, mantive-me calado com a historia na cabeça.

Tem lutas que a gente perde, batalhas que a gente desiste e medos que a gente adquire, mas, neste interregno, nada disso foi suficiente para me fazer escrever novamente.

Eu esqueci de mim, do que eu fazia. Esqueci-me, pecaminosamente, que a escrita é uma puta muleta na vida e que através dela posso lapidar a minha cabeça, louca e maluca, que não para de funcionar.
Não sei se alguém lê isso ainda, acredito piamente que não, mas de qualquer forma sinto-me bem ao passar para o "papel" aquilo que a cabeça cria.

É rápido, mas é demorado. Demora para que tiremos o pensamento do mundo das ideias, chochamo-os na vastidão da melancolia e transcrevemos para algum lugar.

A única escrita  que diariamente é feita são petições em busca da justiça, amparada pelo português juridiquês que, pasmem, da um trabalho e tanto inventar palavras para o vocabulário jurídico. É uma tentativa de convencer alguém de que aquela palavra é o que é, sem ela ser. Ademais, as escritas se resumiram também à mensagens da vida e de promessas de amor. Informal, simples, sem muito afeto, mas com significativo significado. Era o grito da ausência do afago!

Quanto à boca, essa nunca se calou. Falou demais, amou demais, esbravejou demais e entristeceu-se demais mas jamais ousou em se aquietar. Devia, pois. Quem sabe agora no momento é o devido a se fazer. Boca maldita!

Eu peço desculpa pra mim pelo silêncio durante esse tempo e vejo que não era necessário silenciar-me, bastava, aos poucos e na miúda, transcrever aquilo que pensava, mas decidi que não era necessário e isso fode!

Quem sabe agora, todo desgraçado, fodido, amargurado, ferido, gordo e ex-inveterado tabagista e eventual habitualmente ébrio, eu possa ter inspiração para regurgitar algumas letras. 

Acho necessário.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Fumaça

Apagou as luzes e deixou o ambiente à meia luz. Fechou as janelas e trancou a porta, evitando qualquer entrada. Sintonizou a televisão no canal fora do ar e extinguiu o volume. Sentado, acompanhado do uísque, meio esse necessário para engolir toda a ira que o mundo exterior o causava, entrava em seus devaneios de cabeça fazendo o mundo real inexistente.
Sacou seu meio-maço de cigarro e decidiu que aquele seria o ultimo. Olhou para o maço e viu dinheiro, vida, amor e doença. prostrou-se a por o cigarro na boca e acreditava que aquele seria o ultimo movimento. Tentou equalizar na mente as tantas vezes que o pois em tantas situações diferentes, lembrou-se, mas deixou de lado e o acendeu. Tragou o fogo forte e pode ouvir os pequenos estralos do cigarro queimando enquanto tragava.
Baforou a primeira tragada, baforou a nostalgia, lembrou-se de quando começou e do porque começou, não achou respostas, simplesmente começou a fumar, lembrava-se.
Tragou mais uma vez e manteve a fumaça nos pulmões. Veio a tona as situações em que foi necessário fumar. A tristeza, a angustia, o amor novo, o amor perdido, o amor desaparecido, os acidentes, as conquistas, as perdas e as vitórias. Soltou a fumaça quando se sentiu tonto. Olhou atentamente ao cigarro queimando e se lembrou de tudo que lhe tinha acontecido, acontecido com eles. Lembrou de quando morreu e voltou, lembrou de quando casou-se e se separou, lembrou-se de quando seu próximo o deixou, observava atentamente ao alaranjado que brilhava nas cinzas, via ali toda uma historia sendo queimada.
Não hesitou, não desistiu e continuou a fumar.
Enquanto a eternidade se passava em cinco minutos, olhava atentamente para o televisor fora do ar, podia enxergar ali todo o passado, qualquer filme, qualquer imagem que ali quisesse ver, enchia os olhos de lagrimas, sorria à meia-boca, fechava o rosto e ao final olhava atentamente aos erros que cometeu e as consequências que ganhou em meio a fumaça tabagista que consumia o comodo trancafiado
Sentiu o calor aproximar-se do seu dedo, olhou e viu a marca do cigarro se incendiar. Tragou pela ultimo vez o ício maldito, necessário, doentio e único. Escureceu a sua visão, sentiu o amargo do tabaco na sua boca e soltou lentamente a fumaça. Despediu-se do companheiro, despediu-se da minoria da sociedade, despediu-se do charme, despediu-se da história, despediu-se do passado.
Fez questão de jogar a bituca no chão e pisar, rodando o pé para desfazer todo aquela bituca, viu ali esmagando todo o passado condenado da fumaça. Entreabriu a janela e tacou seu meio maço. Não viu aonde caiu, não queria mais se lembrar daquele remédio para tossir, daquele passado que pesava nos pulmões e guardava momentos milenares. Brindou o ultimo gole de uísque à nova vida.
Fumou, bebeu e acordou.
Tudo isso na verdade tinha sido um pesadelo. Acordou em meio a noite e sorriu ao se sentir seguro de que o meio-maço estava na cabeceira da cama. Tomou a água e voltou a dormir.
Era na verdade o passado do subconsciente querendo voltar, mas passado este já estava guardado na estante. Era só mais uma tentativa angustiante de voltar.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Aburrecimento

Quanta burrice. Quanto aborrecimento. Que aburrecimento!
Aborrece o emissor ver a implosão de toda sua ideia jogada a esmo. Que desperdício. Desperdício de tempo, deperdicio de inteligencia, desperdicio de ideia, desperdicio de fato.
Como é possível conseguir assistir todo o demoronamento dos ensinamentos? É cruel ver que tudo aquilo em que foi gasto tanta coisa, tanto tempo, tornou-se um mero nada. simplesmente nada. Tornou-se o contrario de tudo, emburreceu-se. Tudo mudado, tudo deperdiçado, tudo totalmente errado, totalmente contrario de todo conceito, tudo medíocre.
Ao emissor, resta ficar parado observando, sentindo tudo que se passa, deixar a pipoca estourar na panela enquanto o espetaculo continua. Show de horror, de fato. Ver de longe o que se passa e jamais sentir qualquer culpa de nada, afinal, a culpa não houve em nenhum momento e tão pouco qualquer dolo de qualquer coisa. Ver o tudo e o nada no mesmo lugar é possível e inadmissivel, é burrecimento, é se aborrecer, é aburrecimento.
Abominavel não ter qualquer escrupulo, ter que se fazer para poder ser aceito por outros, para ser aceito no meio das condições que não tem, que nunca foi e que jamais deveria ser. Que burrice, que idiotice, que aborrecimento! Aborrece a ponto de simplesmente esquecer de que de certa forma foi deperdiçado qualquer tempo, não poder aceitar isso, negar qualquer coisa em relação ao fato, deixar de lado todo e qualquer lembrança que arde na mente, na propria consciencia. Não se arrepender, mas aceitar a ideia da burrice feita, da burrice desperdiçada, do tempo perdido. Que aburrecimento.
Para não errar mais, é necessario escutar ao menos um "obrigado". Mesmo que das menores coisas, elas são gigantes pra quem realmente necessita, não para aquele que tem a felicidade facetada por qualquer meio e que acha que de fato é feliz quando no entanto, quando chega a segunda-feira a noite, chora pela infelicidade que de fato é vivida. Para ajudar, é necessario querer ser ajudado, é necessario ser necessario, é necessario valer. É necessario ter maturidade o bastante para ver que tudo o que corrõi, tudo o que destr[oi tem seu preço e tudo que se constrói tem seu valor. Falta maturidade, falta sapiência e vivência da vida em um sentido geral, em todos os sentido. É preciso ser alguem de fato, de forma una.
É preciso merecer, é preciso selecionar, seleção.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dos devaneios da loucura própria, do alheio.

- Não!
Disse a mente estupefaciada! A mente que transborda dos devaneios da loucura. Mas como? É possível? pensou o interlocutor dessa toda hist´ria, o mal feitor, o corpo.
na viagem dentro da própria consciência, ou do próprio quarto, a semelhança é grande, tal como nos quartos, a organizam e as matérias que de fato lhe entendem tão ali, dividindo o espaço de sono e de vivencia, arrumados ou não, talvez um quarto desgraçadamente bagunçado seja essa mente.
Tremulamente os dedos batem ao teclados de forma a imita-los um som tão igual as notas musicais soadas pelas parafernalhentas maquinas de escrever. Ecoa no ouvido, ecoa na mente tec tec tec tec. Tim!
É sombrio. 
A mente trabalhada lança nos dedos todos os vômitos mortais que saem de sua própria loucura. Vomita palavras, vomita dores, vomita ulceras. A consciência feita determina que deve ser previamente e imediato todo o meio de expulsão de tudo aqui que deve ser expresso. Falar, escrever, pintar, compor ou foder. São meios de propagação.
De onde é que vem toda essa lava de um vulcão inativo? Interno. A personalidade deve se dar pelo fato de essa pessoa ter sido feita por ela, com ela e junto a ela. Está ali, próximo a tudo, como no quarto, em todas as necessidade. Devemos ser constituídos por nos e para nós. Não adianta nos fazermos para sermos aceitos, não seremos aceitos, seremos incluídos, mas não aceitos. Não existe qualquer aceitação no mundo das cabeças jorrantes de merda, somente inclusão, sem amor, sem questão, só por estar. Olho ao redor e olho pra trás e miro para frente, uma ânsia vem na tragado do cigarro no quarto imputrefado pelo odor fétido da morte nicotinal. De imediato, jogo o cigarro aceso para dentro do uísque e bebo, não o copo, oque restou na garrafa. Seria abominável o devaneio anterior visto e ainda ter de tragar aquela bebida fatal e ruim, não pelo cigarro, mas pelo passado daquela bituca.
O devaneio continua quando o revolver é a única solução. Não o preto, o revolver interno. O revolver do devaneio da própria loucura, ele seria capaz de extinguir o problema, bastava atirar, mas, para atirar, necessita munição. A munição é feita das bitucas uiscadas, são espoletas, bastava um tiro. Mas não se achava um meio de achar o projetil. Era quase impossível, não era permitido que chegasse ao ponto extremo. 
Todos os dias o gatilho era acionado, o cão descia vorazmente atingindo o ferrolho e o ferrolho querendo atingir a uma solução ou munição, mas acertava o ar gelado no interior do cano. nada saía, nada resolvia.
Todos os dias, devaneios. 
Tec, tec, tec. E nada de bala!
 Continue, devaneio.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

2011/2012

E como de praxe, tudo se começa como se começou na primeira postagem dos anos posteriores. Não sei por que ainda insisto em escrever para na realidade nada, não tenho objetivo nenhum de mudar nada de ninguém, alias, acho que todos são invioláveis, e não quero nem provar e nem afirmar nada. Talvez escreva aqui para fixar as minhas ideias para que no futuro quando eu tiver uma auto-metamorfose, eu possa me basear nesse passado pensante que tive. Seguindo os padrões, 2011 me deixou na mão. Mas isso já estava escrito, números iguais, não sabia muito bem se seria uma coisa realmente boa, e com certeza, não foi. Mas uma vez minha paixão pelos automóveis foi dilacerada pela outra paixão: a vida noturna. Foi como uma amante brigando com a esposam o álcool e os automóveis realmente não combinam, alias, combinavam, mas por algum motivo, hoje não combinam mais. Não sei do por que, mas eu acho que talvez influencia da negatividade de muitas pessoas sobre essas duas paixões, acabam levando meio que Quanticamente ao desembaraço de um final trágico. Acidentes são incríveis, são um dos únicos momentos da sua vida que você consegue visualizar as coisas em câmera lenta, seria como você ter um poder de escolha, você ter um super poder num momento tão rápido! E no final, mesmo que se passe muito tempo, você lembrar, perfeitamente, segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora do momento fatídico. E mais uma vez escapei, com algumas fraturas nas costelas mas com o enorme prazer de ter vencido mas uma vez a morte.
A morte, o maior dos maiores mistérios do universo. Quem é ela? Ou ele? Pra que? Sei la, alguns chutaram definições absurdas e muitos ainda dizem que é um poder de um deus, coisa que eu acho que é muito fácil para se responder perante a um assunto Tao complexo. Mas deuses também são complexos, logo, melhor deixarmos a cada um a resposta. Talvez eu gostaria de acreditar na morte versão Raul Seixas, que dizia que a morte é uma mulher vestida de cetim. Mulheres com ou sem cetim, são as coisas mais belas que existem na Terra. Pois então, para quem seria bom a morte? Para quem morre ou para quem fica? Eu não sei, só sei que essa foi a terceira vez que eu a encontrei mas não a beijei, não por talvez ser um homem ou algo desconhecido, mas por eu ser teimoso e não me entregar t ã o fácil assim sem antes ter cumprido alguma coisa. O que? Não sei, mas eu hei de cumprir alguma coisa. Ela nos assola, é invisível e indivisível, sem resposta ou sem face, mas deve ser boa, talvez a perfeição, que quando a encontra, ninguém mais quer voltar. Vem, mas demore a chegar, eu te detesto e te amo. Em meio as perdições, oportunidades fantásticas apareceram no ano de números iguais. Vim para a terra da sociedade do futuro, ao meu ver. San Francisco vi a liberdade de forma reciproca. Direito e deveres. Gays, lésbicas, simpatizantes, ricos, pobres, poderoso, gostosa ou maconheiro no meio do povo sem que tenha que ficar de mascaras. Seis meses para se afastar de tudo da minha terra amada e ficar num pais que para sempre será odiado por mim, mas nessa cidade, ficara meu coração. Nada de cervejas ou qualquer outro tipo de álcool, confesso que travei uma dura batalha contra mim mesmo, afinal tenho com a vida noturna a melhor psicóloga do Universo. Nas pedras em North Beach tive a respostas para as perguntas que sempre me rondaram, pois ali encontrei a paz necessária para conseguir concentrar todas as informações que eu tinha e consegui fechar o primeiro capitulo das minhas duvidas, que por sinal, foram positivas, mas, me pergunto: por que ainda tendo achar respostas para coisas que na verdade não tem respostas? Digo que é para afirmar minhas convicções, para buscar respostas para meu eu.

Convicções. O que se esperar de 2012? Não sei, alias, prefiro não opinar pois sempre minha opiniões são validas e sempre no final vejo que o que eu escrevi se realizou. Espero que as coisas sejam da maneira que elas devem ser, sem deixar passar a alegria a felicidade e a esperança. Amigos, família e mulheres sempre mais próximos os possíveis, pois são a base, o alicerce de qualquer pessoa. Não posso deixar de pensar nas coisas terríveis que possam acontecer, não posso deixar de pensar que o fim do mundo acontecera, não o fim, mas muita desgraça há por vir nesse gigante mundo que vivemos. Sou positivo, mas não me esqueço de que a positividade é obtida então e somente com a negatividade. Não quero ser vitima de nada e nem que outros possam vir a ser, mas tenho certeza que infelizmente alguém vai fazer parte da desgraça. E a minha vida continuara sendo a mesma, sempre buscando o bom senso entre as partes, buscando sempre ficar de bem para com o bem e levar uma vida feliz em qualquer situação, porque na verdade não tenho do que reclamar, alias, sou um vencedor.

O referido é a verdade e dou fé.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Manifesto aos jovens virtuais.

O turbulento e truculento 2011 me deixa sem saídas. O que será que está acontecendo nesta porra? Bin Laden morreu, Dilma é presidente e as coisas se mudam por ai. Hoje em dia as pessoas nem levam mais o jornal ao banheiro, levam seus celulares e notebooks para passar um tem que antes era de "intelecto fecal" e hoje é o famoso "desculturalização fecal". Sim, é uma severa critica par a internet e os meios de interatividades que vão sendo cada vez mas inuteis na vida virtual. Porra, o que é o Twitter cara? Quem merda quer saber o que você esta fazendo agora? A geração de hoje é uma geração de burraldos! Acredite se quiser, tem gente que nem sabe quem foi Raul Seixas (pequeno exemplo), mas conhece o famoso vídeo a "A larica dos moleke" e sabe quem é Restar e essas coisas irrelevantes. De a essa geração um jornal de papel e veja se eles sabem ler um jornal, antes do questionamento, sim, para ler um jornal você tem que saber e não é apenas ler. Ora vemos que caminhamos ao contrario de uma progressão, vivemos somente na projeção, é como se a sombra andasse sempre à nossa frente, nunca ao lado e nem atras, como era antes. Aonde está a política jovem, a luta dos jovens, os jovens que pensavam em um futuro, os jovens que tinham uma vida a ser projetada, os jovens que saiam nas ruas para conversar, e não os tolos e fúteis babacas de hoje que vivem trancafiados em seus quartos lendo blogs infrutíferos e "conversando" com alguém que nem conhece e finge a uma amizade linda. Imbecis e vagabundos, esse são os jovens que exitem hoje, são esses os culpados por um país de instabilidade, um país que vem se tornando totalmente frio em relação às culturas populares, pois os jovens que tem a obrigação de mante-la, estão muito ocupados com suas mesquinhas vidas sociais. Quem sou eu pra falar disso? Eu sou um que vivo até hoje na rua, leio jornais, luto pela cultura real e tenho um enorme prazer em apertar as mãos das pessoas, e não de mandar mensagens ou simplesmente pedir para adicionar. Sim, eu tenho pagina em rede social, mas não dependo dela para viver, alias, basta olhar quantas publicações há nesse blog.
O que será daqui 20 anos? Você terá amigos tomando um bom conhaque e fumando um belo charuto na sua casa ou você o terá no seu MSN e um dia vocês conversarão? Você terá um ombro para reclamar da vida ou você mandara um emoticon :'( ? Quando seu amigo morrer, você realmente vai ter motivos para chorar a beira do caixão, vai ter realmente alo para dizer do que passaram juntos? Ou você dirá das vezes que jogou online e falou pelo msn? Você se lembrara da ultima vez que o viu sorrindo, alegre ou se lembrará da ultima vez em que ele te mandou um recado? Sera que você vai saber que ele morreu? Ou algum amigo dele colocara no nick luto e você saberá que ele morreu? E quando seus pais morrerem, você se arrependerá do tempo que não passou com eles? Você se lembrará das piadinhas do seus pai? Você se lembrará que existe uma família que roga pelo seu bem e que você nao sabe retribuir, pois você não tem contato nenhum?
Horas e dias no computador e aposto que você, jovem burraldo, sequer sabe o que é a brisa de uma montanha. Ja acampou alguma vez? Ja foi a praia e viu como o mar é simplesmente fantástico e as garotas que passam também? Você ja consegui perceber que o universo não tem fim? Ou nesse tempo todo você estava vendo hentais no seus computador, sozinho? Qual é a finalidade da vida para o jovem que não sabe nem quem é que foi Tiradentes? Será que é esse jovem quem vai poder tomar atitude perante a um país? Será que são esses jovens que vão tocar a nossa terra, espalhar a cultura pelo país, declarar aos filhos as historias que teve? Ou sera que não terão essa capacidade. Ao meu ver? Jamais terão! Nunca! Voces conseguem se afirmar a não ser por comunidades? Conseguem falar de sua personalidade sem usar o "quem sou eu"? Conseguem dizer a realidade a quem merece sem que haja medo ou panico? Consegue olhar nos olhos de alguém para conversar, se alguma vez já fez isso né.
Esse manifesto tem sim uma forma truculenta perante os hibernados. Respeito que cada um tenha sua escolha, mas penso que sempre se deve pensar no que você sera no futuro. Eu tenho a liberdade de escrever o que eu penso, e se um dia precisar, falo na cara de quem quiser ouvir. Se gostou tudo bem, se não gostou, engula.

O referido é a verdade e dou fé.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

2011. Shit.

Bom, novamente entro nesse mundo de escrever o que na verdade eu deveria falar, mas vejo que escrever se torna tão mais facil do que falar, haja vista que não tenho contato nenhum com ninguém. Antes eu preferia falar mais do que pensar, mas hoje eu prefiro pensar mais do que falar, observar silenciosamente e atentamente, coletando todos os possíveis fragmentos minimos que seja da situação e junta-los gradativamente, fazendo com que a história se complete, não? Não. Já começou 2011 e pra varia, as desgraças ja vieram a tona (deus está de férias, segundo a Universal). Puta que vos pariu! todos os anos a mesma coisa, olhe só os meus primeiros post de todos os anos anteriores, foi tudo de ruim no começo do ano. Claro, isso é pra nós ficarmos atento com a bomba que ainda esta por vir, e que falando em bomba, me explodi é mesmo no ano passado. Sabe, do ano passado na verdade não me lembro de nada, não é pela questão das minhas incríveis aminésias, talvez alcoolicas, mas é porque decidi esquecer. Sim, se você fez parte era! Hahahhaha. Talvez os ventos não sopraram a meu favor, muita correria, estudo, cursinho, trabalho, e não tive tempo para viver, somente tive para pensar. Pensei e pensei, mas a realidade me mostrou que independente do que aconteça na minha mente, nossas coisa materiais se colidem com as outras, sim, é em relação à morte do meu Opala. Tudo bem, mas não foi imperícia! Jamais nesse mundo eu cometeria uma coisa monstruosa nessa, ainda mais sendo o carro do meu sonho, mas esse ano ainda vou comprar outro e azarrar tuto! Mas com isso, descobri que o porte de armas na verdade sempre está ao poder dos maiores de 18 anos, quer dizer, a habilitação desses. Bom, sei que esse ano vou continua fazendo tudo o que eu fazia, fumar, beber, ir ao Jaime e tudo mais, mas talvez eu mude em relação ao meu plano de ver o mundo, talvez eu mude para pior. Agora tenho um emprego novo e o serviço militar ao meu aguarde, presumo que esse ano é o fim do meu cabelo, do qual sentirei muito ódio em apara-lo, mas de uma forma ou de outra vou ter que arranca-lo. Lembro-me que tentei UEL, mas não consegui, altíssima concorrência e pouco estudo. Eu quero que vocÊs, bando de filhos da puta do inferno, desgraçados e canalhas que passaram na UEL no curso de direito noturno tenham suas cabeças decapitadas em linhas de cerol quando estiver andando de moto na rua. Ninguém mandou roubarem minha vaga hahahhaa!
Bom, o que mais dizer sobre o ano de 2011? Ah, verdade, me esqueci da Dilma. Sabe, eu quero que os brasileiros se fodam, tudo bem, salvo aqueles que não fizeram a merda de votar na Dilma. Serei para sempre crítico a ela, não quero mais causar confusão com os outros, mas quando eu escutar o nome dessa vadia, eu tenho certeza que a conversa vá se perdurar por longas horas. Puta merda cara! Quando o PT colocou alguém bom ou competente para governar? Essa mulher trocada por uma lata de merda não vale nem o cheiro da lata. Quando é que ela foi boa pra algo, aliás, só em lembro do nome dela quando ministra da Casa Civil quando houve alguns casos de corrupção, que, como sempre, foi acobertada pelas mídias e algumas outras influencias nessa merda de país não é? Olhe lá o que esta acontecendo no Egito, isso é que deveria acontecer no Brasil. Esse políticos corruptos, safados, ignorantes cospem um catarro verde, amarelo e fétido na nossa cara e somos obrigados a aspira-lo para dentro da nossa boca, engolir e sorrir. Claro, isso foi nojento, mas eu prefiro comer catarro do que ver esses merdas rasgando a constituição na minha cara. Porra, daí eu penso, porque eu não faço nada? Claro, porque eu não sou político! Eu não tenho direito a escolher se voto ou não e também não tenho direito nem de escolher se quero servir a pátria amada perante ao exercito! Mesmo pagando todos os impostos abusíveis possíveis, ainda sou obrigado a tudo isso. Isso é democracia senhores? Não sei em qual de qual país isso se chama democracia. Talvez isso vire assunto para outro post daqui uns 3 meses.
Bom, desejo aos meu amigos, camaradas, moradores de rua, bodes expiatórios, parentes, vizinhos e outros um ótimo 2011, que tudo se consagrfe comforme for sua necessidade, sem uma intervenção divina, ou, se preferis por essa opção, 10% da sua renda ao mês, todos os seus planos se realizam e você vai para o céu! Fácil não?

O referido é a verdade e dou fé.