segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

2011/2012

E como de praxe, tudo se começa como se começou na primeira postagem dos anos posteriores. Não sei por que ainda insisto em escrever para na realidade nada, não tenho objetivo nenhum de mudar nada de ninguém, alias, acho que todos são invioláveis, e não quero nem provar e nem afirmar nada. Talvez escreva aqui para fixar as minhas ideias para que no futuro quando eu tiver uma auto-metamorfose, eu possa me basear nesse passado pensante que tive. Seguindo os padrões, 2011 me deixou na mão. Mas isso já estava escrito, números iguais, não sabia muito bem se seria uma coisa realmente boa, e com certeza, não foi. Mas uma vez minha paixão pelos automóveis foi dilacerada pela outra paixão: a vida noturna. Foi como uma amante brigando com a esposam o álcool e os automóveis realmente não combinam, alias, combinavam, mas por algum motivo, hoje não combinam mais. Não sei do por que, mas eu acho que talvez influencia da negatividade de muitas pessoas sobre essas duas paixões, acabam levando meio que Quanticamente ao desembaraço de um final trágico. Acidentes são incríveis, são um dos únicos momentos da sua vida que você consegue visualizar as coisas em câmera lenta, seria como você ter um poder de escolha, você ter um super poder num momento tão rápido! E no final, mesmo que se passe muito tempo, você lembrar, perfeitamente, segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora do momento fatídico. E mais uma vez escapei, com algumas fraturas nas costelas mas com o enorme prazer de ter vencido mas uma vez a morte.
A morte, o maior dos maiores mistérios do universo. Quem é ela? Ou ele? Pra que? Sei la, alguns chutaram definições absurdas e muitos ainda dizem que é um poder de um deus, coisa que eu acho que é muito fácil para se responder perante a um assunto Tao complexo. Mas deuses também são complexos, logo, melhor deixarmos a cada um a resposta. Talvez eu gostaria de acreditar na morte versão Raul Seixas, que dizia que a morte é uma mulher vestida de cetim. Mulheres com ou sem cetim, são as coisas mais belas que existem na Terra. Pois então, para quem seria bom a morte? Para quem morre ou para quem fica? Eu não sei, só sei que essa foi a terceira vez que eu a encontrei mas não a beijei, não por talvez ser um homem ou algo desconhecido, mas por eu ser teimoso e não me entregar t ã o fácil assim sem antes ter cumprido alguma coisa. O que? Não sei, mas eu hei de cumprir alguma coisa. Ela nos assola, é invisível e indivisível, sem resposta ou sem face, mas deve ser boa, talvez a perfeição, que quando a encontra, ninguém mais quer voltar. Vem, mas demore a chegar, eu te detesto e te amo. Em meio as perdições, oportunidades fantásticas apareceram no ano de números iguais. Vim para a terra da sociedade do futuro, ao meu ver. San Francisco vi a liberdade de forma reciproca. Direito e deveres. Gays, lésbicas, simpatizantes, ricos, pobres, poderoso, gostosa ou maconheiro no meio do povo sem que tenha que ficar de mascaras. Seis meses para se afastar de tudo da minha terra amada e ficar num pais que para sempre será odiado por mim, mas nessa cidade, ficara meu coração. Nada de cervejas ou qualquer outro tipo de álcool, confesso que travei uma dura batalha contra mim mesmo, afinal tenho com a vida noturna a melhor psicóloga do Universo. Nas pedras em North Beach tive a respostas para as perguntas que sempre me rondaram, pois ali encontrei a paz necessária para conseguir concentrar todas as informações que eu tinha e consegui fechar o primeiro capitulo das minhas duvidas, que por sinal, foram positivas, mas, me pergunto: por que ainda tendo achar respostas para coisas que na verdade não tem respostas? Digo que é para afirmar minhas convicções, para buscar respostas para meu eu.

Convicções. O que se esperar de 2012? Não sei, alias, prefiro não opinar pois sempre minha opiniões são validas e sempre no final vejo que o que eu escrevi se realizou. Espero que as coisas sejam da maneira que elas devem ser, sem deixar passar a alegria a felicidade e a esperança. Amigos, família e mulheres sempre mais próximos os possíveis, pois são a base, o alicerce de qualquer pessoa. Não posso deixar de pensar nas coisas terríveis que possam acontecer, não posso deixar de pensar que o fim do mundo acontecera, não o fim, mas muita desgraça há por vir nesse gigante mundo que vivemos. Sou positivo, mas não me esqueço de que a positividade é obtida então e somente com a negatividade. Não quero ser vitima de nada e nem que outros possam vir a ser, mas tenho certeza que infelizmente alguém vai fazer parte da desgraça. E a minha vida continuara sendo a mesma, sempre buscando o bom senso entre as partes, buscando sempre ficar de bem para com o bem e levar uma vida feliz em qualquer situação, porque na verdade não tenho do que reclamar, alias, sou um vencedor.

O referido é a verdade e dou fé.